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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Guarda Municipal justifica porte de arma para suprir demanda de segurança pública



Durante a audiência pública sobre porte de arma para guardas municipais realizada na Câmara Municipal de Caruaru nesta quarta (02), a justificativa em geral dos agentes de segurança da Destra girou em torno do auxílio à proteção, além de ser entendido por eles como um reforço à própria necessidade de defesa dos agentes. O guarda municipal Souza, por exemplo, conversou com o blog, no vídeo acima, e destacou que é preciso oferecer mais recursos para que a Guarda possa suprir as demandas de segurança pública na Capital do Agreste.
No contexto
Em audiência, autoridades defendem capacitação de porte de armas para guarda municipal em Caruaru
Já o promotor de Justiça Sérgio Tenório foi um dos que defenderam o porte de arma como necessidade. “A população precisa participar dessas discussões, por isso a importância da audiência. Caruaru hoje tem um a população estimada de 334 mi habitantes, isso sem falar da população flutuante, relacionada ao fluxo de visitantes em períodos festivos ou durante dias de feira, e a cidade está crescendo. Quando isso acontece, o quantitativo de policiais precisa de parcerias, como a da guarda municipal. Hoje a guarda não tem só atribuição de proteger patrimônio, mas de proteger a segurança. O guarda municipal, ao proteger o patrimônio, também protege a população. E eles precisam, na conjuntura que Caruaru vive, de crescimento, primeiro se proteger. A previsão legal existe e é inquestionável. Isso precisa ser estruturado, assim como precisa de bons salários, de fardamento adequado, viaturas, combustível, instalações adequadas”, salientou.
Após a audiência, o autor da convocação da audiência, Gilberto de Dora (PSB), deve encaminhar um requerimento à prefeitura municipal solicitando a elaboração de um projeto de lei que institua o porte de arma para a guarda municipal, conforme o que rege a Lei Federal 10.826, que determina que municípios com mais de 50 mil habitantes e menos de 500 mil, podem conceder o porte de armas para guardas.

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